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Foto do escritorMari - Ballet OnLine

O maior inimigo da Bailarina Adulta



Você conseguiria, já logo nesse começo, me sugerir qual seria esse inimigo?


Pode ter sido pontuado por você, a insegurança, comparação, medo, vergonha, etc. Na verdade, todos esses pontos são apenas sintomas de algo que eu considero o maior inimigo de qualquer bailarina adulta: o mindset.


A maneira como nós pensamos sobre a nossa dança e desempenho, pode ser um grande trunfo na mão da bailarina adulta, como pode ser também um grande inimigo. Pensamentos destrutivos bloqueiam o nosso acesso a receber informações e é exatamente sobre isso que estarei falando neste artigo, para te ajudar a trabalhar seu mindset.


Para entendermos melhor o que é o mindset, imagine que estamos em uma festa com mais ou menos 100 pessoas, em um lugar não tão grande, um ambiente confortável onde todo mundo já se conhecia de alguma maneira e com um mini show de sertanejo. Depois dessa festa alguém irá nos questionar como foi a festa e você pode responder: "Eu nunca mais piso naquele lugar. Muita gente, lugar muito pequeno e ainda para ajudar, eu não gosto nem um pouco de sertanejo" Já eu posso responder: "Nossa! Foi fantástica, estava lotada e tocando sertanejo que eu amo, indico para qualquer pessoa ir a essa festa."


Então, a festa foi boa ou ruim? A maneira como vemos certa situação (pode ser que você veja de forma positiva e eu negativa e vice-versa) que vai definir isto e a nossa visão depende das nossas experiências passadas.


A mesma coisa se aplica ao Ballet também, a maneira como pensamos em relação à um passo que não conseguimos fazer, por exemplo, é mindset. Por isso, o primeiro ponto que você precisa ter em mente, é que mindset não é "baléla". Você pode fazer muitas aulas na semana, se você não tiver um mindset fortalecido para captar o que há de melhor em cada uma dessas aulas, de nada vai adiantar.


Então, como seria um mindset fortalecido, ideal para bailarinas adultas?


Primeiro, precisamos entender que tomar muito cuidado com o que pensamos e falamos sobre a nossa dança, sobre nós mesmas, é essencial, porque isso vai moldar as nossas ações. Entendendo isto, entramos na questão dos sintomas:


Comparação: aqui no Ballet Online, temos o conceito de que podemos e devemos nos comparar, mas só com nós mesmas.

Ou seja, comparar o meu desempenho de ontem, com o de hoje e também pensar como eu quero ele esteja amanhã e não com o da minha colega de turma, pois se comparar com o outro só faz com que você detone o mindset, a maneira como você pensa da sua dança e suas capacidades.


Diminuir as nossas conquistas: muitas bailarinas chegam no meu treinamento (TBD) destruindo até mesmo o pouco que ela consegue fazer e nós precisamos tomar cuidado com isso, pois nos sentimos frustradas na dança quando a nossa expectativa é maior que a realidade. Apagamos nossas pequenas conquistas com facilidade, então preste atenção nisto!


Copo "meio vazio": olhar para uma pirouette, por exemplo e dizer:/ "eu não consigo, já tentei várias vezes, mas ela não sai, não suporto quando meu professor passa isso", mas na verdade, o certo seria encaramos como um copo "meio cheio", dizer "ai que bom que o professor vai passar pirouette, porque estou precisando treinar".


A sua vida pode se tornar muito mais fácil se você trabalhar seu mindset. Trabalhndo da maneira correta, podemos transformar pensamentos sobre nós mesmas totalmente destrutivos em algo muito construtivo, que nos empurra para irmos cada vez mais além. E como podemos fazer isto?


A primeira coisa que precisamos ter em mente, que trabalhar o mindset é algo diário, toda hora, a todo momento e para o resto da vida.


A maneira errada de fazer isto é acreditar que você tem limites estáticos, que nunca vai mudar. Acreditar que você não consegue de maneira nenhuma fazer um determinado passo, por exemplo, é se auto sabotar. Seus limites não são estáticos, eles são mutáveis sim, pois se você faz o treino adequado, conseguirá realizar o passo que deseja. A questão não é mentir para o seu cérebro, porque ele não é bobo, sabe reconhecer quando isso acontece. É preciso apenas trocar as palavras, ao invés de dizer "eu não consigo", você pode dizer "esse passo é muito difícil", pois assim o seu corpo vai redobrar a atenção e a concentração muscular para que você consiga fazer, porque ele sabe que é muito difícil.


E por último, se espelhar em pessoas diferentes de você. Procurar como motivação pessoas que tem o físico, formação e até mesmo rotina de vida diferente de você, isso é totalmente destrutivo.


"Mas Mari, qual seria a maneira correta para trabalhar seu mindset, então?"


- Trabalhar suas crenças limitantes, acreditar por exemplo, que a idade e o peso te impedem de ser bailarina. É preciso que você saiba e identifique quais são suas crenças limitantes, para que você possa quebrá-las;


- Valorizar as pequenas conquistas, comemorar cada pequena coisa que você conseguiu realizar nas suas aulas. Fazendo isso você terá mais energia para correr cada vez mais atrás daquilo que quer.


- Olhar o copo meio cheio, se alimentar de coisas que nos coloquem em um estado mais disponível na nossa dança de errar, tentar, receber correções, de entender que tudo é um processo e que você melhorará a cada dia.


Por isso, não se sabote, se supere! Trabalhe seu mindset para que ele fique cada vez mais forte, vencendo esse grande inimigo.


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