Será que o peso e a idade nos impedem de nos sentimos leve dançando? Será que pensamos isso, porque as bailarinas leves que vemos são magrinhas e novinhas? Eu tenho algumas teorias, e vou coloca-las aqui para vocês!
O que faz a gente acreditar que para uma bailarina demonstrar leveza, ela precisa estar dentro ou abaixo do peso dela, são as referências que temos.
Por isso eu vivo falando, ao invés da gente seguir pessoas que tem o perfil parecido com o nosso, seguimos bailarinas que olhamos e falamos: “nossa jamais vou ser”. Ou temos a mente muito preparada para não sofrer essas interferências, o que é muito difícil, ou toda hora vamos estar expostas a questionar as nossas habilidades porque estamos usando referências equivocadas. Seguindo essas pessoas, tomamos um choque de realidade, com a dança de quem busca a profissionalização, e isso nos faz comparar laranja com banana.
Você já parou para estudar mesmo qual é a história do Ballet? Se formos buscar a história de quando começou o ballet, veremos que as mulheres naquela época eram mais gordinhas. O bonito a anos atrás era ser mais “cheinha”, pois as mulheres que eram muito magrinhas, os homens não queriam. Essa era a realidade naquela época. Hoje a gente está em um momento, onde a mulher tem que ser magra, e isso acaba refletindo no Ballet também. Mas as coisas estão mudando estão mudando, então reveja suas referências bailarina!
A segunda a segunda questão, é a graciosidade. Muitas pessoas acham que para ser graciosa, tem que ter uma super expressão e que para dançar uma coreografia precisa ser mais novinha. Isso nos faz voltar para as referências. E qual é o grande problema de acreditarmos que a idade e o peso podem nos limitar na leveza e graciosidade dos nossos movimentos?
1° Temos como resolver a idade? Não, e se eu fico me apegando nisso, que é uma coisa que eu não tenho controle, vou ficar louca, desistir e não vou querer continuar fazendo Ballet.
2° E o peso, tem como resolver? É um caminho longo, mas tem como ser resolvido.
Porém, tem muitas pessoas que não querem, que se sentem bem com o próprio corpo e que se alto aceitam. Então quem somos nós para falarmos a elas que para fazer Ballet, é preciso ser magra?
"Agora que consigo identificar o que me impede, como posso lidar com isso Mari?"
Eu acredito muito na força da inspiração. Acredito que quando nos inspiramos em bailarinas da vida real, que parecem conosco, as coisas que desejamos, irão parecer muito mais alcançáveis.
Precisamos olhar mais para pessoas parecidas com a gente, porque assim, iremos entender que independente do peso e da idade, podemos sim dançar ballet com leveza e graciosidade.
E para encerrar, seja você. Não tente se adaptar aos padrões, vá “peneirando” o que te faz bem e o que não faz. Talvez você ache que precisa estar com a mente e o corpo prontos para começar a fazer ballet, mas entenda que isso irá ser construído. Curtir o processo e o caminho é essencial.
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