
Em Alice no País das Maravilhas tem uma frase super popular que diz "se não sabe para onde vai, qualquer lugar serve", e em uma diagonal de giros no Ballet, funciona da mesma maneira. Se eu não sei pra onde estou batendo cabeça, pra onde estou indo, qualquer lugar irá servir, até desabar platéia abaixo.
Sendo assim, a primeira coisa a se pensar em uma sequência de giros, é sobre a cabeça. É preciso saber onde bato a cabeça e tenho que mantê-la lá, focada no ponto. Durante o giro, todo o resto pode desabar em mim, mas minha cabeça precisa se manter firme, esse é o princípio para realizarmos uma diagonal de giros.
A segunda coisa a se pensar é sobre o braço, se ele tem que estar em primeira posição, ele tem que estar na direção do umbigo, nem mais pra baixo e nem pra cima, os cotovelos armados, os ombros para baixo, se não estiver assim, não terá força nenhuma para ativar as escápulas, que são essenciais para os giros. Suba o braço até sentir as escápulas ativas, vai doer, mas essa é a maneira correta.

Terceiro erro que pode acontecer numa diagonal de giros que termina em chassé, relevé arabesque. O braço de primeiro arabesque precisa estar firme para se ter controle, o queixo precisa estar acima da mão e se subir o braço (o que não é correto), suba o queixo. Pense que se não estiver vendo a mão, tem coisa errada, tem que ver como se estivesse olhando a cor do esmalte.
Então não se esqueça que essas três coisas são necessárias numa diagonal de giros: a cabeça, os braços ativando as escápulas e o controle para conseguir colocar o braço de primeiro arabesque mesmo vindo de uma grande velocidade, sem brecar. Pense nisso antes de realizar qualquer diagonal de giros em suas aulas de Ballet!
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