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Mari - Ballet OnLine

Por onde começar uma aula de Ballet


Considerando que os alunos não tem a opção de escolher como começar a aula, mas o professores sim, este artigo trará dicas sobre como iniciar uma aula de Ballet.

Bom, existem muitos professores que utilizam métodos que tem um protocolo de como a aula deve se suceder, como Royal, Vaganova, Cubano, etc. Mas também existem muitos professores que preferem ter mais liberdade para dar aulas, para criar e ter sua própria maneira de ensinar, por isso não entraremos no quesito do que é melhor e o que não é.

A questão é que quando não temos nenhum protocolo a seguir, ficamos em dúvida sobre como iniciar a aula, se será pelo tendu ou pelo plié, por exemplo. Sendo assim, é necessário fazer escolhas e por mais que seja escolhido ensinar um pas de bourré estilo Royal, e ensinar um fondue como a Vaganova ensina, no momento de escolher qual vem primeiro, não há um protocolo, e por isso devemos utilizar o raciocínio para criar o roteiro da aula.

Obedecer a regra "de baixo para cima" é uma opção. Isso significa que primeiro se ensina os pés, depois sobre o que acontece com o joelho durante o passo, se tem plié ou não, o que acontece com o quadril, o tronco, os braços, e por último a cabeça. No momento das correções, será da mesma maneira, obedecendo a mesma regra. Sendo assim, quando montar a aula, será de uma maneira que condiz com o que vai ser cobrado, ou seja, se na correção, os pés serão vistos primeiro, então a aula precisa estar focada primeiramente nos pés.

Dessa maneira, se faz necessário dar o tendu antes do plié, pois nesse exercício será trabalhado a articulação de dedos, de tornozelos, e no plié, os pés se movimentam também.

É uma outra maneira de pensar para conseguir montar uma aula de método livre, criando uma ordem de passos mais lógica conforme aquilo que se cobra do aluno.

A maneira certa de fazer vai depender do que você, professor, quer. Existem métodos que já protocolaram a ordem, você pode protocolar a sua ordem e assim, cria-se a sua maneira.

Essa regra de pensar de baixo para cima ajuda bastante no momento da montagem da aula e também ajuda a preparar o corpo do aluno para receber os passos mais complexos. Por isso, é bacana testá-la.

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